Quando se fala em agronegócio, pensa-se logo no Centro oeste. Quem diria que São Paulo, esta fascinante megalópole, tem uma agricultura possante e próspera?
Foi o que se viu no último domingo, 24 de março, durante a Primeira Festa do Agricultor em Parelheiros. Uma surpresa verificar quanta gente se dedica ao cultivo de alimentos, de plantas ornamentais, de flores. E, simultaneamente, mantém atividades que atendem ao turismo, indústria da qual esta gigantesca urbe não pode fugir.
Impressionante a participação de moradores antigos dessa região que oferece um leque enorme de possibilidades e de potencialidades. Visita guiada a plantações, a parques ecológicos, às cachoeiras, à represa do Guarapiranga, a praia paulistana. Embrenhar-se no remanescente de Mata Atlântica preservada pelos verdadeiros amigos da natureza que são os que dela dependem para viver. O bom agricultor não destrói a mãe-natureza.
O Presidente da Associação local, Luciano Santos, mostrou seu entusiasmo ao premiar, ao lado do Prefeito Ricardo Nunes, o grande incentivador do evento, a primeira e mais antiga lavradora, a empreendedora mais atuante, não por coincidência – mulheres que fazem a diferença e ajudam a manter a qualidade de vida naquele espaço privilegiado.
Os paulistanos precisam descobrir Parelheiros e reinventar suas metas turísticas. Conhecer de perto indígenas que ali vivem e mantêm suas tradições. Usufruir do ar puro, da temperatura agradável, mercê da preservação do mais autêntico remanescente da Mata Atlântica.
O ânimo dos moradores de Parelheiros e de seus amigos evidenciou que essa Festa do Agricultor veio para ficar e se inserirá, com certeza, no calendário oficial da Capital Paulistana, que reserva a quem se dispuser a conhecê-la, surpreendentes descobertas em todo o seu território.
Se você ainda não foi a Parelheiros, não perca tempo. Então vá!