São Paulo, outubro de 2024 – A situação climática do Brasil no segundo semestre de 2024 traz desafios para o consumo de energia. A seca que atinge o país e as queimadas na Amazônia, Pantanal e São Paulo não apenas transformam a paisagem do céu, mas também afetam diretamente o nível dos reservatórios de água. Esse cenário resulta em um aumento no preço da energia, refletindo no bolso do consumidor.
A relação entre secas e aumento do gasto de energia está ligada à capacidade reduzida das hidrelétricas, que são as principais fontes de geração de energia no Brasil. Dados de agosto de 2024 do Sistema de Informações de Geração (Siga) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que 54% da eletricidade do país é proveniente de usinas hidrelétricas. Quando o nível dos reservatórios cai, há necessidade de acionar outras fontes de energia, como as termelétricas, que são mais caras e menos amigáveis ao meio ambiente. Esse custo adicional é repassado aos consumidores.
Além das hidrelétricas, o Brasil utiliza outras fontes renováveis, como energia eólica e solar, que representam cerca de 77% da matriz energética. A energia solar pode ser uma excelente solução para ajudar a reduzir os custos e aumentar a autossuficiência, como por exemplo:
Geração Distribuída: agora, existe a opção de Geração Distribuída, que é a distribuição do benefício de energia renovável para diferentes Unidades Consumidoras. Isso reduz a dependência das concessionárias de energia e, portanto, ajuda a diminuir os custos associados às tarifas de eletricidade que podem subir devido à escassez de recursos;
Economia a Longo Prazo: a usina solar gera energia limpa e isso garante que os consumidores a recebam através da mesma empresa de energia que você utiliza hoje, de forma eficiente, gerando o desconto na sua conta de luz;
Estabilidade de Custos: a energia solar proporciona uma fonte de energia com custos previsíveis. A geração de eletricidade a partir do sol é gratuita, o que ajuda a proteger contra flutuações e aumentos bruscos nos preços da energia elétrica durante períodos críticos;
Independência da Rede: durante secas e queimadas, a infraestrutura elétrica pode ser afetada, resultando em apagões ou interrupções no fornecimento.
De acordo com Marcelo Assunção, CEO da Wohpag, fintech referência em soluções financeiras para as administradoras de condomínios, para enfrentar o aumento dos custos de energia em tempos de seca e queimadas, é importante aplicar algumas práticas que podem ajudar no consumo, como:
Aproveitar a luz natural para reduzir o uso de luzes artificiais durante o dia;
Investir em sistemas de captação de energia solar para diminuir a dependência da energia elétrica tradicional;
Manter aparelhos elétricos em bom estado para evitar um consumo excessivo;
Utilizar lâmpadas de LED que são mais eficientes e duram mais;
Instalar sensores de presença em áreas comuns de condomínios para evitar que luzes fiquem acesas sem necessidade.
“Essas práticas não só ajudam a reduzir a conta de energia, mas também contribuem para um consumo mais sustentável e consciente dos recursos naturais”, explica.
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NICOLLE GARCIA FERREIRA
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