A questão do lixo eletrônico transcende a preocupação ambiental e entra em um campo do futuro do trabalho, como um sinal de alerta e também como tema fértil para a empregabilidade. O Brasil, hoje, é o 5º maior produtor de lixo eletrônico do mundo, com cerca de 2,4 mil toneladas produzidas anualmente – o que significa a urgência da adoção de
práticas de economia circular, como um dos pontos para a mitigação do problema.
A Viviane Elias Moreira, executiva de alta gestão e resiliência corporativa, e atual head de operações, riscos e governança, da Circular Brain, destacou algumas dicas, aproveitando que o hoje é o Dia Internacional do Lixo Eletrônico, que podem ser um dos caminhos para um futuro mais sustentável e saudável, a partir da conscientização do consumidor/empresa sobre o descarte responsável.
Veja as dicas abaixo:
Cuidar da reciclagem eletrônico é cuidar do futuro
É preciso entender que nós já somos os maiores descartadores de lixo eletrônico do mundo, porém, sem a consciência ambiental necessária. Nós estamos vivendo o impacto de mais de 2,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico, tensionados ainda com o impactos climáticos. Cuidar do descarte correto de lixo eletrônico não é cuidar de você, mas, sim, do seu futuro e o da sua empresa.
É fácil e barato cuidar da reciclagem do lixo eletrônico
Você sabia que há empresas que fazem a coleta domiciliar de lixo eletrônico, sem nenhum tipo de custo. A Circular Brain, por exemplo, é uma especialista em logística reversa e tem processos de coleta domiciliar ligado a lixo eletrônico. Portanto, além de ser o processo ambientalmente correto, você não tem nenhum custo para ter esse processo de descarte. Se sua a empresa ainda não investe neste tipo de dinâmica, que tal deixar no radar e preparar um plano de ação?
É mais do que só uma coleta – há um grande fomente de empregabilidade
É comum centralizar a imagem dos lixos eletrônicos por uma visão romântica, do lixão da Dona Lucinda, ou daquele catador das grandes festas que pegam a latinha para a sobrevivência. No entanto, o mercado de logística reversa ambiental no Brasil é estimado em tantos e tantos milhões, e isso fomenta empregos que vão, desde a invisibilidade dos catadores a potencialidade de grandes empresas que estão nesse comércio. Então, se tratarmos, por exemplo, uma logística reversa com a devida conformidade ambiental e, principalmente, viabilizar acesso a todos da rede a pagamentos e valores justos, pode-se fomentar, inclusive, o aumento de empregabilidade e, quem sabe, uma melhor faixa de renda para todas essas pessoas.
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JAICE AMANDA PEREIRA BALDUINO
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