A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil não atende somente à cadeia de abastecimento de produtos industrializados. A sua área de sustentabilidade mantém vários projetos de conservação do meio ambiente como, por exemplo, o “Código Verde”. É um projeto que contribui para a conservação da natureza por meio da integração com a tecnologia em parceria com o Legado das Águas – maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, com 31 mil hectares, administrada pela Reservas Votorantim, gestora de ativos ambientais da Votorantim S.A. Quando implantado, em 2018, foi uma iniciativa inédita com os padrões GS1.
No dia 17 de julho, quando se comemora o Dia de Proteção às Florestas, Frederico Bellini Coelho, gerente de Marketing e Sustentabilidade da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil relembra o sucesso do “Código Verde”. “Os processos automatizados de rastreabilidade das espécies de plantas da reserva ganharam identificação por meio do código bidimensional (2D)”, enfatiza. “Várias empresas aderiram ao ‘Código Verde’ para sua viabilidade, entre elas PariPassu, Zebra Technologies e 3M. Essa união teve o objetivo de implantar o processo de rastreabilidade automatizado no Viveiro de Plantas da Reserva, o que tornou possível garantir o padrão de qualidade durante todo o processo de manejo da muda, da coleta na matriz até o destino final”, completa Coelho. A identificação das matrizes é um recurso essencial para garantia da variabilidade genética que está vinculada ao sucesso dos projetos de reflorestamento e paisagismo.
Para a implementação da automação da rastreabilidade no Legado das Águas, foram adotados os padrões globais GS1 de identificação e serviços. A identificação das espécies é feita com o GTIN (Número Global do Item Comercial) e a localização das matrizes com aplicação do GLN (Número Global de Localização). Ambos os padrões são cadastrados no CNP (Cadastro Nacional de Produtos), mantido e gerido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.
Legado das Águas
Localizado a menos de 200 quilômetros da capital paulista, entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, o Legado das Águas atua em várias frentes da nova economia como, por exemplo, o Viveiro de Plantas, onde são produzidas espécies nativas destinadas ao paisagismo e ao reflorestamento de áreas degradadas. A área do viveiro é de 1,5 mil metros quadrados com capacidade para produzir 200 mil plantas por ano. Sua proposta é ser um importante polo ambiental e social, destinado ao desenvolvimento econômico local aliado à conservação do bioma local, tão ameaçado.
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Patricia Nunes Soares
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