O modelo de contratação de Talento Sob Demanda tem ganhado força e se destacado como uma solução inovadora no mercado de trabalho, especialmente nos Estados Unidos, onde 64 milhões de pessoas, ou 38% da força de trabalho, já adotaram essa abordagem. As empresas estão cada vez mais se voltando para modelos dinâmicos, focando em soluções para problemas específicos que exigem profissionais experientes e altamente especializados.
Grandes nomes como Deloitte, Amazon e Harley Davidson, além de startups ágeis, têm migrado para o formato de “talento sob demanda”, que permite que as empresas acessem habilidades específicas de maneira flexível e eficiente. Essa mudança não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para organizações que buscam se manter competitivas e relevantes em um mercado em constante evolução.
Empresas globais, como NASA e Unilever, assim como brasileiras, como Nubank e iFood, já colhem os frutos desse modelo. “Não se trata apenas de grandes corporações ou do setor de tecnologia, mas de qualquer empresa que queira ampliar sua vantagem competitiva ao aumentar a sua densidade de talentos”, afirma Alexandre Waclawovsky, especialista em Talento Sob Demanda.
Desafios e Vantagens da Nova Economia de Talentos
As organizações estão utilizando esse modelo para enfrentar desafios financeiros, como a preparação de estratégias de captação de recursos e a profissionalização da gestão financeira. Entre as vantagens de contratar executivos sob demanda, destacam-se a diversidade promovida nas equipes, a eliminação de limites geográficos e a possibilidade de selecionar competências específicas com precisão.
Segundo um estudo da Harvard Business School, a flexibilidade na gestão de talentos é fundamental para o sucesso em um cenário de mudanças rápidas e incertezas econômicas. A pesquisa ressalta que “o talento certo, no lugar certo, no momento certo” é a chave para a competitividade empresarial.
A Reforma Trabalhista de 2017 no Brasil facilitou a adoção de modelos de contratação mais flexíveis, permitindo que as empresas contratem trabalhadores autônomos e freelancers de forma mais ágil. Dados recentes da Ollo, com base em uma pesquisa realizada em parceria com a Orbit Data Science, mostram que o número de freelancers no Brasil já se aproxima de 1,5 milhão, e o mercado global de Talento Sob Demanda deve crescer 11,7% ao ano até 2032, atingindo um valor de US$ 1,1 bilhão.
Esse modelo transforma não apenas a forma como as empresas operam, mas também oferece aos profissionais a liberdade de explorar novas áreas e se desenvolver em diversos contextos.
À medida que o mercado de trabalho evolui, o modelo de Talento Sob Demanda se consolida como uma solução eficaz para atender às demandas de agilidade e inovação das empresas contemporâneas. “As empresas estão cada vez mais reconhecendo o valor de incorporar talentos externos em suas estratégias, e os dados confirmam a eficácia desse modelo”, conclui Alexandre Waclawovsky.
Alexandre Waclawovsky é especialista em intraempreendedorismo e transformação de negócios, com 25 anos de experiência em multinacionais de bens de consumo, serviços e entretenimento. Atuou em posições de liderança em marketing, vendas e inovação na América Latina. Pioneiro na modalidade de talento sob demanda, atua como CMO, CRO e Partner as a Service em startups e empresas de médio porte desde 2019.
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DANUBIA KARINE TEIXEIRA FONSECA
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