Há muito tempo que a sustentabilidade tem se tornado uma das principais pautas do agronegócio e o setor tem se desenvolvido um enorme número de soluções para contribuir com a redução da poluição mundial. Uma das grandes novidades são os veículos elétricos no agronegócio. Tratores, pá carregadeira e mini escavadeira elétrica são alguns dos veículos de linha amarela que acabam auxiliando para o agro se tornar ainda mais sustentável, e o melhor de tudo, com uma redução de custos para o produtor rural.
“Uma máquina agrícola, como um trator, por exemplo, faz uma média de 18 litros de diesel para trabalhar oito horas. Isso é um equivalente de R$ 180,00. Já um veículo elétrico reduz o custo há uma média de 10% disso, ou seja,R$ 18,00 para trabalhar o mesmo período. Além disso, existe a possibilidade de inserir no veículo elétrico energia renovável, como placas de energia solar. Trabalhando com esse método, em pouco tempo o produtor rural tem de volta o valor investido nessa tecnologia. Além de tudo isso reduz grandemente a poluição atmosférica”, comenta Fernando Nicola, CEO da Zeepo, empresa especializada na produção de veículos elétricos.
Segundo Fernando, além da redução de poluentes atmosféricos com a não utilização do diesel, os veículos elétricos também auxiliam em outras frentes, como a própria linha de produção do veículo em si. Itens como correia dentada não estão presentes nos veículos elétricos e isso acaba tornando a sua produção mais sustentável.
“Quando construímos um veículo a diesel e falamos de sustentabilidade, não estamos somente falando da poluição que aquele veículo produz, mas também da poluição que toda a sua linha de produção produz. Para construir peças desse veículo, como uma correia dentada, por exemplo, existe também um desgaste ambiental em diferentes frentes. Quanto menos peças o veículo ter, menor será o desgaste ambiental. Apenas para fazer um título de comparação, um trator a diesel possui uma média de três mil peças, já o mesmo veículo, porém, elétrico, possui uma média de 120 peças. Toda essa redução de peças contribui para que o mundo e o agronegócio se torne ainda mais sustentável.
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RAFAEL DE ALMEIDA ROLIM
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