*Kelly Nakaura é diretora de Comunicação, Marketing e Produtos da Cibra e professora convidada da ESPM, no curso Marketing Phygital no Agronegócio.
O agro ficou pop no mundo dos negócios, graças à sua relevância na economia brasileira e em outros países. Segundo o último censo do IBGE, de 2021, o segmento representa, aproximadamente, 30% do PIB (Produto Interno Bruto) e emprega mais da metade dos profissionais ativos no Brasil, cerca de 28 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a América Latina passou a ter uma relevância inédita na produção agrícola mundial. Com esse movimento, muitos grupos empresariais e marcas globais começaram a mirar o setor e a região, tornando o campo muito mais competitivo.
Paralelamente, impulsionado pelo avanço tecnológico, o agro passou a conviver com a biotecnologia nos insumos, a IoT (internet das coisas), telemetria e análises cada vez mais precisas, atingindo saltos na produtividade, rentabilidade e otimização da operação.
A pandemia de COVID-19 acelerou ainda mais o processo de digitalização no setor, incluindo a forma de se fazer marketing, de se relacionar e se comunicar com o mercado. Há uma década, o foco estava principalmente na produção de materiais físicos e na participação em feiras, refletindo uma abordagem tradicional, tática e transacional.
A adoção de soluções digitais criou um cenário no qual testemunhamos a expansão de oportunidades, combinando o melhor dos mundos físico e digital, ou phygital – união das palavras físico (physical, em inglês) e digital, nos negócios empresariais. Com essa transformação, as marcas têm direcionado seus esforços para aprimorar a experiência do cliente e ampliar a compreensão das suas necessidades e preferências, tanto no aspecto do produto como nas formas de fortalecer relações e conexões, que se estendem em fluxo contínuo, além da venda.
Tendo a inovação como um dos seus valores, a Cibra lidera a jornada phygital no agro brasileiro. No contexto em que 94% dos produtores usam smartphones e 75% utilizam WhatsApp para fazer negócios, a empresa entende que o digital possibilita um alcance exponencial do público, além de conexões e modelos como o work from anywhere –trabalho remoto de onde o colaborador estiver. Esse mindset, inovador em sua essência, é único em um setor tradicional.
Em 2020, a CibraStore, e-commerce pioneiro no ramo, também revolucionou a oferta de fertilizantes, com a opção de compra ou conexão online. No ano seguinte, lançamos o CibraCoin, o primeiro criptoativo do mundo vinculado ao preço do fertilizante.
A Cibra inova, ainda, na forma de atendimento ao produtor rural, com a Cibele, engenheira agrônoma virtual, que entrou em ação para direcionar as demandas, dúvidas ou efetivar vendas.
O cliente escolhe como prefere ser atendido e fazer a compra. Ele pode começar a conversa pelo e-commerce ou via Cibele, e se quiser terminar presencialmente, pode fazê-lo com o time de Vendas. A Cibra oferece várias possibilidades e combinações de jornada ao cliente. A isso, chamamos de “jornada phygital”.
Os marketplaces agro também surgiram como opção para atender o público. Pesquisa realizada pela consultoria McKinsey & Company, intitulada “A cabeça do agricultor na era digital”, revela que 46% dos produtores brasileiros estão utilizando meios digitais nos negócios, sendo que o nível de adoção de tecnologias é 7% maior entre os brasileiros do que em outros lugares do mundo. Nesse contexto, a Cibra se destaca como a marca do agronegócio com a maior presença nas plataformas de marketplace especializadas no setor.
A abordagem multicanal e phygital proporciona uma experiência integrada e adaptável, assegurando que a empresa alcance os produtores rurais onde eles estiverem. É essencial reconhecer a importância de se estar presente nos canais em que o cliente se sente mais confortável, seja no mundo digital ou físico. O compromisso do marketing é entender as necessidades do cliente, empoderá-lo, dar escolhas, estar onde ele preferir, facilitando sua jornada para que o negócio aconteça.
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SUZI MAYUMI CORREA
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