O balanço semestral do CAGED (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgado no último dia 30 pelo Ministério do Trabalho, apontou que 1,3 milhão de empregos com carteira assinada foram gerados no Brasil no período de janeiro a junho de 2024. O número representa um aumento de 26,21% das contratações formais em comparação ao mesmo período do ano de 2023.
O saldo positivo entre admissões e demissões traz otimismo para empresas e empregados, apontando para um cenário de aquecimento e recuperação econômica do país. Segundo o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a meta é que o ano de 2024 seja encerrado com dois milhões de novos empregos gerados.
“Esses números são animadores, sem dúvida. É necessário, porém, que as empresas prestem atenção nos seus setores de RH para que tenham estrutura e saibam acolher esses novos trabalhadores”, afirma Maryana com Y, neurocientista especialista em desenvolvimento de talentos com um toque de humor. “Esses novos colaboradores chegam com bastante disposição, muitas vezes depois de terem atravessado um longo período de desemprego. Eles estão motivados e esperançosos para que tudo dê certo”, afirma.
Segundo a especialista, empresas ainda pecam nesse acolhimento inicial, o que pode ter consequências desastrosas. “Infelizmente, existem empresas que não dão a devida importância ao onboarding de seus novos colaboradores – sem contar as que nem possuem essa etapa no seu fluxo. Essa é uma etapa em que os novatos precisam de orientações sobre a cultura da empresa e sobre as atividades que irão desenvolver, deve ser bem conduzida e não ser assustadora”, declara.
Um dos problemas derivados de um onboarding inexistente ou mal conduzido é o turnover, ou seja, a taxa de rotatividade de colaboradores de uma empresa. “O turnover é um indicador importante dentro da área de recursos humanos e, para resolvê-lo, é necessário olhar para todo o processo de contratação, desde a divulgação da vaga, passando pela entrevista e processo seletivo até o primeiro dia de trabalho do funcionário e treinamento constante das lideranças. Esse olhar ajuda a apontar para erros internos que podem estar desencadeando expectativas equivocadas sobre a empresa e o trabalho em si”, conclui Maryana.
Com a função de administrar o capital humano das empresas, o setor de recursos humanos é responsável por tudo que envolve a gestão de pessoas. É ele também quem desenvolve ações para atração e retenção de talentos, sendo uma área estratégica de relevância dentro das organizações.
Sobre Maryana com Y
Maryana com Y é humorologista e especialista em desenvolvimento de talentos com um toque de humor. Palestrante internacional, coautora do best seller “Soft Skills”, do livro “Balanced Skills” e guardiã do Sebrae Delas. Fundadora da Humorlab, transforma pessoas e empresas com o poder do humor e da positividade.
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CYNTHIA SILVA CASTRO
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