Nos últimos anos, o assédio moral no ambiente de trabalho tem se tornado um tema de crescente preocupação, especialmente entre os bancários. Esse tipo de violência psicológica pode desencadear sérios problemas de saúde mental, como estresse, depressão e burnout, que são hoje as principais causas de afastamento nessa categoria profissional.
Dados recentes mostram que o assédio moral representa uma significativa parcela das denúncias no ambiente de trabalho. Em 2023, 41% das denúncias trabalhistas eram relacionadas ao assédio moral, abuso de poder e agressões físicas, de acordo com a pesquisa realizada pela IAUDIT Tecnologias. Esse número é alarmante, apesar de representar uma ligeira queda em comparação com 2022, quando 48,25% dos trabalhadores relataram experiências semelhantes.
O Sindicato dos Bancários aponta que o assédio moral muitas vezes se manifesta através de comentários depreciativos, intimidações, pressões excessivas por metas e humilhações constantes, que ferem a dignidade e a integridade dos trabalhadores. Durante a pandemia, o teletrabalho não foi uma barreira para o assédio; ao contrário, muitos bancários relataram um aumento nas práticas abusivas devido à sensação de impunidade que o ambiente virtual pode proporcionar.
A advogada Juliane Garcia de Moraes, especialista em direito trabalhista do escritório Moraes Advocacia, destaca: “O assédio moral no setor bancário não é um fenômeno isolado, mas sim uma prática que se intensificou com a alta cobrança por produtividade e metas inatingíveis. Esse cenário acaba por expor os trabalhadores a situações de extrema pressão e abuso psicológico, que são sistematicamente negligenciadas pelos superiores hierárquicos.”
Juliane também ressalta a importância de denunciar esses casos e buscar apoio jurídico: “Os bancários que sofrem assédio moral devem procurar o canal interno do banco responsável pelo ambiente de trabalho para registrar a ocorrência. É crucial reunir provas como gravações, e-mails e depoimentos de testemunhas para fortalecer a denúncia e garantir que as medidas legais sejam tomadas.”
A necessidade de um ambiente de trabalho saudável e ético é imperativa, e as organizações devem reforçar suas políticas de compliance e canais de denúncia para combater essa prática. Além disso, é essencial que os empregadores promovam uma cultura de respeito e valorização do colaborador, criando um espaço onde todos possam desempenhar suas funções sem medo de represálias ou humilhações.
Com a devida atenção e medidas preventivas, é possível mitigar os impactos negativos do assédio moral, proporcionando um ambiente de trabalho mais justo e humano para todos.
Sobre a Dra Juliane Moraes e o escritório Moraes Advocacia
A Dra. Juliane Garcia de Moraes é uma destacada advogada trabalhista com mais de 15 anos de experiência na área, tornando-se uma referência nacional, especialmente em questões ligadas ao trabalhador bancário. Sua formação acadêmica é sólida, com graduação pela Fundação Eurípedes Soares da Rocha, Univem, em Marília-SP, e cursos de especialização e extensão pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA-OAB).
Desde 2008, a Dra. Juliane dedica-se à defesa de bancários, com atuação destacada tanto em direitos individuais quanto coletivos do trabalho. Sua expertise inclui uma colaboração significativa junto à AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil, onde tem contribuído para a promoção e defesa dos direitos dos trabalhadores do setor bancário.
À frente do escritório Moraes Advocacia, a Dra. Juliane Garcia de Moraes e sua equipe oferecem serviços jurídicos especializados em direito trabalhista, direito trabalhista bancário, direito civil e direito digital. O escritório é reconhecido pela sua ampla experiência e pela abordagem personalizada na solução de casos, muitos dos quais de grande repercussão no cenário nacional.
Para mais informações sobre a Dra. Juliane Garcia de Moraes e o escritório Moraes Advocacia, acesse o site https://moraes-advocacia.com
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