A transição de carreira tende a ser vista como uma mudança delicada e desafiadora. Para muitos, é algo que está conectado a problemas no mercado de trabalho e dúvidas em relação a atual profissão. No entanto, esse processo pode ocorrer a partir de diversos significados, que nem sempre partem de experiências negativas.
Como exemplo, temos o caso de Felippe Guerra, CEO da Brasis, Hub de Conteúdo e Mídia, voltado a projetos de comunicação conectados ao Brasil Real. Formado em Publicidade e Propaganda, Felippe fez uma pivotagem, não só de carreira, mas também de vida, em 2015. Com a segunda formação em Administração pela ASA College, deixou a publicidade de lado e decidiu empreender. Hoje, investe forças no desenvolvimento de negócios, sobretudo aos que são conectados ao Brasil Real, ou seja, os grupos sub-representados.
A partir da sua experiência, Guerra compartilha três dicas fundamentais para realizar uma pivotagem estratégica e complementar:
Busque uma nova formação
A transição de carreira pode ser algo rápido, como também não. Isso irá depender da motivação que o levou a pensar novos caminhos. Eu optei por uma nova formação porque entendi que faria sentido para a minha trajetória profissional e até mesmo pessoal, e também por visualizar os diferentes potenciais de negócios. Eu tive um propósito, que se aproximou aos meus anseios profissionais.
Identifique e colete informações sobre a sua área de atuação atual e a desejada
A transição de carreira não precisa, necessariamente, ser brusca e engessada, sem a possibilidade de olhar para o que já se construiu. Fazer um balanço das potências que já se têm com as que você quer adquirir, é um dos principais passos para uma boa pivotagem. Hoje, enquanto empreendedor, vejo como a publicidade, apesar de ocupar um espaço secundário, é uma complementadora na hora de pensar e desenvolver negócios. Esse formato não cabe em todas as transições, mas é possível.
Vantagens e desvantagens
Ao entender sobre a área desejada e como ela se conecta com os seus objetivos e propósitos, é a hora de avaliar as informações coletadas, para que se possa planejar o melhor caminho a ser trilhado. É preciso, portanto, se organizar, criar itens de comparação entre as áreas, para que este processo seja o mais racional possível, além de estar atento também aos possíveis desafios.